Dia 08 de Março. Delas. De todas elas.
Gênero não é genital, é identificação.
Mulher é muito. É gigante. É luta. É lindeza.
Uma surpresa maravilhosa foi ter dado de cara hoje, no lançamento da faixa “Elas por Elas“, com essas três jovens mulheres do Obinrin Trio.
Obinrin significa mulher, em Iorubá.
E o trio é o que é lindo de se ver na luta pela igualdade entre os gêneros, a sempre presente e renovada força do discurso do respeito.
Tamo junto!
“Não quero seus parabéns, quero seu respeito
Não quero suas rosas, quero meu direito
Meu corpo, meus pêlos, meu peito
Quero a legalização do aborto, seu preconceito morto
No busão, na rua, no metrô, na quebrada
Quero andar sem ouvir cantada
Quero parar de ser invisível, fetichizada
Quero viver sendo mulher sem medo de nada
Hoje é dia de luto, hoje é dia de luta
Hoje é dia”
Elas se apresentam:
Lana Lopes, Elis Menezes e Raíssa Lopes se juntaram para pesquisar e resgatar ritmos e danças tradicionais da Música Popular Brasileira como maracatu, côco, jongo e baião e trabalhar esse conhecimento em composições autorais. Em suas letras o feminismo e a luta por igualdades, que têm ecoado em um público cada vez maior e mais fiel.
Em seu primeiro ano de existência, a banda já participou de shows e festivais com artistas como Chico César, Liniker, Tião de Carvalho, Di Melo, Vitor Trindade, Dinho Nascimento, Luana Hansen, Sambadas, entre outros. E esteve em palcos de importantes eventos (Caminhada Lésbica e Bissexual de SP – Largo do Arouche, Bloco de Carnaval de João Suplicy – Largo de Pinheiros etc) e em diversos centros culturais (Centro Cultural da Juventude, Centro Cultural Grajaú, Centro Cultural Butantã, Casa de Cultura Butantã, Céu Butantã, Associação Cultural Cecília, Casa do Povo, Casa Amarela, Praça Roosevelt, Al Janiah etc)
Fotos: Thamara Lage
Segue as mina:
Cabeça erguida, pé no chão e vida longa!
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