Sabe porque gosto muito do som do Emicida? Primeiro por causa do som,claro, da musicalidade que ele constrói mas também – e principalmente – pelo seu discurso, que faz muita falta na cena musical brasileira. Nas décadas passadas o rock mantinha a tradição da crítica e do protesto e o rap cravava a faca.
Hoje os moleques do rap evoluíram o discurso, aprenderam a meter o dedo da ferida mas com amor no coração, para poder curar, não para sangrar mais. Expandir o pensamento, o sentimento e a palavra.
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O cara é inteligente, troquei algumas meia duzia de palavras com ele em ocasiões que fizemos uns jobs nos tempos da saudosa colmeia, como por exemplo o Compacto Petrobras.
Depois clica AQUI para ver a beleza de encontros que fizemos, nesse caso Emicida e Elza Soares.
Para começar, “Passarinhos” com Vanessa da Mata
Em seu novo disco “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa” o tema é o racismo. Se você pensa que esse tema é “batido” é exatamente por isso que Emicida diz:“É o momento de ter um discurso sério. O Brasil vive um tempo em que o radicalismo está se fundindo à ignorância”
Segue com a beleza de “Baiana“, com Caetano.
O Brasil está em um fase muito delicada em se tratando de pensamento e o Leandro tá fazendo o seu papel para trazer luz para a ignorância entremeada na cultura nacional.
Senta o play.
“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.” – Carl Jung

Laboratório Fantasma

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