Tem quem não goste, tem os “tá até ouço”, tem os “cara, que som foda” e tem os que “sério?”. Tem de tudo.
Eu, particularmente, sou dos que acham foda. Tanto pela qualidade da poesia das canções, quanto pelos arranjos que inovaram e abriram o caminho “tropical indie” que ramificou em tantas vertentes da nova música brasileira. E tem a barba também. O que isso quer dizer? Sei lá, cara, nada na verdade. Eu já era barbudo nessa época.
De quem que eu to falando?
Dos Los Hermanos. Sim.
Em comemoração aos 15 anos do grupo a musicoteca criou a Coletânea Re-Trato com “mãos e vozes talentosas de todas as regiões” que celebram tanto a importância da banda “em relação ao âmbito da música contemporânea” quanto “ressalta a diversidade de músicos que não param de surgir – concebendo, assim, um dos melhores momentos da nossa música”.
Na galera tem Pélico, Philip Long, Cícero, Bárbara Eugênia, Quarto Negro, Tiago Iorc, 5 a Seco, Velhas Virgens, Wado, A Banda Mais Bonita da Cidade e mais. No final do post tem as playlists completas da coletânea, discos 1 e 2.
Uma da coisas que mais me encantaram na banda são as variadas camadas que eles conseguiram navegar. Desde de músicas divertidas, fofinhas e suaves até os profundos mergulhos em temas e dores que nunca foram muito fáceis de serem abordadas ou cantadas. É rico. “Nutricionalmente” falando.
Coletânea Re-Trato Los Hermanos | Disco 1
Coletânea Re-Trato Los Hermanos | Disco 2
“Me lava a alma, me leva embora
Deixa haver samba no peito de quem
Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Não, eu não sambo mais em vão”
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