Não se iluda com a foto capa do nosso post e prepare o treme-treme.
O Brasil é realmente a terra do balanço certo, nosinhora!
Dona Onete, paraense é daqueles sons divertidos para ouvir com os amigos em uma tarde de sol.
Lá vem carimbó, guitarrada, brega, lambada, merengue, bolero pra dançar até pingar suor.
Dona Onete, nome artístico de Ionete da Silveira Gama, nascida em Cachoeira do Arari, interior do Pará e depois foi para Belém e depois Igarapé-Miri.
Foi secretária de cultura e professora de História e Estudos Paraenses. Ela fundou e também organizou grupos de danças folclóricas e agremiações carnavalescas. Ou seja, uma mulher da cultura. Sabe quantas músicas é já fez? 350, só isso.
Com o primeiro disco lançado em 2012 – “Feitiço Caboclo” – agora, em 2016, brilhando no alto de seus 76 anos ela manda a belezura do “Banzeiro”, com a louvável iniciativa do sempre poderoso projeto Natura Musical. Aliás, “banzeiro” remete à onda forte provocada pelos motores de barcos que navegam pelos rios da Amazônia.
Pense em uma mistura de D Ivone Lara e Cartola, só que do Pará. Lindeza pura.
“Feitiço Caboclo” -2012
Melhor, só com farinha e açaí.
😉
Espalhe o som.
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