“Anelis canta tudo muito: um samba maroto (“Passando a Vez”), reggaes hipnotizantes (“Bola Com os Amigos”, “Neverland”), um improvável e certeiro afrobeat (“Sonhando”, de Karina Buhr, com música incidental do nigeriano e pai da batida Fela Kuti), raps femininos (“Como é Gostoso”, “O que Interessa”). Quem tem groove, tem tudo – mas Anelis tem algo mais.
A inspiração transborda nas canções singelas de amor: “Deita”, um afago indispensável só de voz e violão; “Estrela”, melodia e barulhinhos de caixa de música; e “Quaresmeira”, coisa linda e absoluta – letra, arranjo, vozes e melodia para lavar a alma. Nada está fora do lugar, não tem estranhamento: o timbre firme passeia por diferentes estilos e tipos de interpretação com naturalidade e elegância, sem tropeçar nem errar o caminho. A bússola talvez seja simplesmente a intuição, as mãos dadas com as boas e certas companhias e a confiança na cadência do passo a passo sem pressa.” – Ramiro Zwetsch
Achei isso tudo perfeito para Anelis e seu “Sou Suspeita, Estou Sujeita, Não Sou Santa” (2011)
Deixa rolar essa “Not Falling” e vê se você também não vai ficar suspeito.
O álbum começa com Itamar Assumpção, pai de Anelis e lá pelo final tem a faixa Paixão, composta e cantada por Rubi Assumpção, filha de Anelis. “Elossumpção.” Phino.
Cola na Anelis.
-> Página Oficial
-> Foto: Anna Turra
Canções que me trazem à conquista de algo que sempre lutei por tempos: um amor correspondido, intenso, daqueles que valem o universo mesmo que seja só por uns dias.
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