Dom Salvador tornou-se conhecido em 1961,quando mudou-se para o Rio de Janeiro a convite de Dom Um Romão, onde passou a fazer parte do grupo Copa Trio, depois formou o grupo Rio 65 Trio.
Em 1966, Dom Salvador foi para os Estados Unidos juntamente com outros músicos, e retornou a esse país na companhia de Elza Soares. Lá fez amizade com vários músicos de jazz, como Thelonious Monk, Charles Lloyd e vários outros.
Em 1970, fez parte do grupo Abolição, juntamente com integrantes dos grupos Cry Babies e Impacto 8, criando assim o embrião do que viria a ser o movimento Black Rio.
O encontro Dom Salvador + Abolição rendeu um disco clássico da brasilidade-samba-black: Som, Sangue e Raça
Usar sempre o cumprimento black, brother!
O disco:
“Todos os rios negros que formaram o funk/hip hop nativo confluem para ele. Comandado pelo pianista paulista Salvador Silva Filho, o Dom Salvador, Som, Sangue e Raça, de 1971, um ano depois da explosão de Tim Maia.
Egresso do Beco das Garrafas e a caminho dos EUA, para onde se mudaria em definitivo ainda nos 70, Dom Salvador liderou o Copa Trio ao lado do baixista Gusmão e do batera Dom Um Romão. O grupo serviria de suporte para as decolagens de Elis Regina e Jorge Ben.
Cada faixa de Som, Sangue e Raça é diferente da anterior por conta de um cuidadoso trabalho de fusão de elementos sonoros até contraditórios como o pique folk de retreta de Folia de Reis moldado em acordeon, sopros (até tu, tuba?) e uma intrusa cuíca.
A riqueza das combinações torna o resultado muito acima da média do pop ralo das FMs, o que talvez explique o fato de o disco não ter estourado a despeito de tantos ganchos no recheio.”
De quebra leva um Black Rio.
Seeya!!
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